
junho 29, 2009
junho 26, 2009
junho 25, 2009
RIP King of Pop - Polêmico, mas fez a diferença!

E você o que fez? Até quando os seus atos serão lembrados? E os atos deles?
Será que daqui a 2000 anos alguem vai lembrar dele? E você será lembrado por algum motivo na próxima semana?
Seja o que ou como for, FAÇA A DIFERENÇA!
ps.: Disco mais vendido da história - Thrilher - Michael Jackson 1982 - 120 milhões de cópias vendidas no mundo. Eu acho que ele vai ser lembrado.
Personality goes a long way

Quando comecei a usar esse treco regularmente, eu já era "de maior". Teoricamente, eu já tinha uma base, uma bagagem, uma experiência de vida, por mais limitada que fosse. Eu fiz parte da última geração que aprendeu as vicissitudes da vida no modo offline.
Exemplos: eu já fazia top 100 filmes antes dos usuários do IMDb. Era um ranking mais puro, mais honesto. Era feito sem influência externa, de mim para mim mesmo, e não precisava ser compartilhado. Quando eu comecei a ouvir Bon Jovi era simplesmente porque eu gostava e nunca imaginei que passaria o resto da vida sendo hostilizado por ilustres desconhecidos por causa disso. Porque a opinião alheia simplesmente não importava. Agora pegue estes exemplos cinematográficos e musicais fúteis e aplique para todos os outros segmentos da vida.
Hoje tudo é compartilhado. Mesmo que você não perceba, recebe influências de todos os lados. Dos blogs que você lê aos amigos adicionados no Orkut. Todo mundo tem duas caras: o eu real e o eu virtual. O seu eu virtual pensa antes de escrever no MSN. O seu eu real fala besteira sem pensar. O seu eu virtual é um sedutor que envia flores e convida pra sair. O seu eu real engasga numa conversa de bar. O seu eu virtual lista escritores, músicos e cineastas preferidos. O seu eu real não abre um livro há dois anos, tem meia dúzia de CDs na prateleira e só viu um filme do Woody Allen na vida.
Por isso você sempre deve ficar com um pé atrás. Não confie em ninguém. Por trás de uma lista perfeita de escritores consagrados, existe uma pessoa insegura em busca de auto-afirmação e de amizades forçadas. Não se deixe enganar. Quem fajuta uma lista de filmes pode muito bem disfarçar o próprio caráter.
Virar fã de um artista no Facebook é fácil. Basta um clique. Eu respeito mesmo é quem tem uma história pra contar. "Eu gosto desse cantor porque meu pai ouvia quando eu era pequeno". Esse tipo de coisa. Dá um background para o personagem. A música preferida do pai da Scully é "Beyond the Sea", a música preferida da mãe do Maverick é "(Sittin' On) The Dock of the Bay". Esse tipo de informação demonstra que a pessoa tem um passado antes do filme começar. Ou antes da internet existir. Como eu sempre digo, a vida é um roteiro e você tem que seguir as regras pra não protagonizar um filme muito ruim.
Foi-se o tempo em que "fake profile" era um perfil falso com um nome qualquer e uma foto de outra pessoa. Esconder-se atrás de um apelido ou do anonimato é coisa de adolescente stalker. O grande problema do momento é você ter um perfil real, com seu nome de batismo e sua própria foto recém-tirada por sua novíssima câmera digital de 12 megapixels, e mesmo assim ser fake. Personalidade não é algo que se transmite pelo copy/paste.
Via Blog Registro Dissonante
junho 24, 2009
Jornalista por Formação

O salto existencial do pináculo

Na segunda investida do tentador contra o Filho de Deus, o Salto do Pináculo foi apresentado como sendo o caminho mais fácil ao reconhecimento público. A proposta era simples e não envolvia a dor excruciante do caminho que o levaria ao Gólgota. Bastava Jesus saltar do ponto mais alto do templo que automaticamente os anjos lhe serviriam de "air-bag divino" conforme as escrituras prometiam, e deste modo, toda a multidão frequentadora do templo o elegeria como o Messias de Israel.
junho 22, 2009
junho 20, 2009
Psicóloga do RJ que promete curar homossexuais será julgada pelo Conselho de Psicologia

Via Blog Genizah
Fonte MixBrasil UOL
junho 19, 2009
O Bilhete
Os filósofos e a crise

junho 16, 2009
Tem que dar certo?

junho 15, 2009
junho 14, 2009
junho 12, 2009
Feliz dia dos Namorados!!
Pablo Neruda
Antes de amar-te, amor,
nada era meu:
vacilei pelas ruas
e coisas:
nada contava,
nem tinha nome:
o mundo era
do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
túneis habitados pela lua,
hangares cruéis que se despediam,
perguntas que
insistiam na areia.
Tudo estava vazio,morto e mudo,
caído, abandonado e decaído,
tudo era inalienavelmente alheio,
tudo era dos outros e de ninguém,
até que tua luz, teu sorriso
encheram minha alma.
Nomes e prenomes tive
beijos, caricias e
carinhos me deste,
e tua beleza e tua
pobreza de dádivas
encheram meu outono,
meu inverno,
minha primavera,
meu verão
e agora,
sem o outono de volta...
junho 10, 2009
A vida

A vida é mistério. De onde vem o sentimento de beleza? Por que entesouramos os instantes delicados do passado? Por que a morte desfigura e esfumaça os olhos? Para onde se expande a margem extrema do universo? Que mecanismo impede a mente de ressentir dores? Por que nos vemos como outra pessoa nos sonhos, mas sempre sendo nós?
Infelizmente começamos com afirmações e esquecemos as perguntas. Não transformamos os pontos de interrogação em lupas. Presunçosos, não carregamos o pente fino da dúvida no bolso do colete. Cegos, temos medo das aporias. Desistimos dos porquês infantis e ficamos com as certezas que nos entorpecem.
A vida é triste. Agonizamos com a lama burocrática que encobre o vilarejo pobre. Impotentes, tentamos resistir o mal sistêmico que prescinde das pessoas. Não entendemos como as elites conseguiram inventara o motor-contínuo para energizar a máquina da injustiça. Perdidos, procuramos fazer com que bondade e misericórdia não desapareçam do vocabulário religioso. Abatidos, vemos a sordidez sentar na cadeira da polidez. A implacabilidade ganhar da bondade. A ambigüidade moral amordaçar a solidariedade.
A vida é bela - e sempre desejável, dizia o poeta. O dilúvio não descolore a aquarela que se refrata na neblina. Homens e mulheres continuam a esperar por um novo céu e uma nova terra, onde crianças brincam com serpentes. Percebemos o divino no bailar da folha enamorada do vento. Celebramos a formosura de viver no ancião que planta uma árvore, na mãe que ensina a filha surda a falar com as mãos, no menino que, na capoeira, faz da luta uma dança.
A vida é trágica. Subimos no palco sem roteiro. Não passamos de atores sem texto para decorar. Personagens que atuam sem noção do instante que as cortinas descerão. Contracenamos com gente que acabamos de encontrar. Vez por outra escutamos apupos e procuramos as máscaras sorridentes, que disfarçam os constrangimentos. Sem coxia, não temos para onde correr. Assumimos diferentes papeis mesmo sabendo que a tragédia é inevitável. Sofremos. Quando nos acostumamos com os holofotes, o diretor grita: acabou o espetáculo.
Soli Deo Gloria
Via site Ricardo Gondim
Billie Holiday e o estranho fruto sangrento do sul
Tá pronto para vê-la?
...

Fonte: multidisciplinar
'Dalai Lama da floresta' fará discurso no parlamento britânico
Líder indígena diz que seu povo sofre com invasão de garimpeiros.
O líder indígena brasileiro Davi Yanomami fará um discurso no parlamento britânico nesta quarta-feira (10). Ele falará sobre os problemas ambientais enfrentados por seu povo no Brasil. “Continuamos brigando com os brancos, garimpeiros, madeireiros e políticos que sempre mexem conosco”, disse Davi em entrevista à rádio CBN na manhã desta terça-feira (9).
Apelidado pela imprensa internacional de “Dalai Lama da floresta”, Yanomami faz uma jornada pela Europa. Há uma semana, ele recebeu um prêmio em Madri por sua atuação na proteção dos direitos indígenas. A viagem é organizada pelo governo espanhol e pela ONG inglesa Survival International.
Questionado sobre o porquê de falar a um parlamento europeu e não ao Congresso brasileiro, o indígena foi taxativo. “O Parlamento Inglês me convidou. Ao parlamento brasileiro não interessa chamar indígenas que lutam.”
Ele também contou que doenças continuam sendo trazidas por garimpeiros, colocando o seu povo em risco. “O nosso governo não está conseguindo melhorar a qualidade da saúde do povo indígena no Brasil. A terra foi marcada, homologada, registrada, e os garimperos estão invadindo outra vez e trazendo doenças, como aconteceu em 1986 e 1987”, afirmou.
Na década de 1980, milhares de garimpeiros invadiram a terra Yanomami, que fica entre os estados de Roraima e Amazonas, na divisa com a Venezuela. Por não terem anticorpos contra doenças simples, como a gripe, milhares de índios morreram.
Fonte: Globo Amazônia.
junho 08, 2009
Revolução na evolução
Para o cristianismo a cruz e a morte da sexta-feira santa não são a última palavra. A palavra derradeira que o Criador pronunciou sobre o destino humano é ressurreição. Por isso, a festa central do Cristisnianismo não é o Natal que celebra o nascimento do Libertador das gentes nem a Sexta-feira Santa que comemora o martírio do Messias. Se ele, após a crucificação, não tivesse ressuscitado, estaria seguramente no panteão dos heróis da humanidade, mas não teria uma comunidade que lhe guardaria a memória sagrada. Mas ele ressuscitou. Em razão disso, o Cristianismo não celebra uma saudade do passado, mas festeja uma presença no presente.
O que o Cristianismo tem a oferecer à humanidade se globalizando é fundamentalmente isso: a promessa de ressurreição para toda a carne, para cada pessoa e para a inteira criação. Quem não quer viver sempre e plenamente?
Mas importa compreender bem o que se entende por ressurreição se quisermos captar sua relevância universal.
Antes de mais nada, cabe lamentar que ela foi cedo abandonada como eixo estruturador da fé cristã. Em seu lugar entrou o tema platônico da imortalidade da alma. A ressurreição foi relegada para o fim do mundo e não para acontecer já na morte como era a convicção da Igreja dos primórdios. Como ninguém sabe quando este fim do mundo vem, a ressurreição não representa um elemento esperançador da vida. Por isso que muitos cristãos, ainda hoje, vivem tristes como se fossem ao prório enterro.
Ademais, a ressurreição não é sinônimo de reanimação de um cadáver como o de Lázaro. Lázaro voltou à vida que tinha antes. Ora, esta vida é mortal, pois vamos morrendo em prestações, até acabar de morrer. A reanimação do cadáver não nos liberta da morte. Lázaro morreu de novo e foi sepultado definitivamente. E lá ficou.
Ressurreição significa bem outra coisa. É a entronização de alguém numa ordem tal de vida que esta não tem mais nenhuma entropia, nenhuma necessidade de morrer É uma vida tão inteira que exclui a realidade da morte. Portanto, é a realização da utopia de uma vida sem fim e absolutamente realizada. Tal evento benaventurado só é possível à condição de o processo evolucionário ter chegado à sua culminância, quando todas as potencialidades do ser humano se tiverem absolutamente realizado. Representa, pois, uma revolução na evolução. Daí implode e explode o ser novo que vinha embrionariamente se formando ao longo dos bilhões e bilhões de anos, até fechar o seu ciclo de realizações.
Quando se fala assim de ressurreição se acredita que tal singularidade ocorreu em Jesus. A grama não cresceu sobre sua sepultura. Ela ficou aberta para proclamar o fato mais decisivo do universo: a superação da morte, mais ainda, a possibilidade real de transformação da utopia em topia dentro do horizonte cósmico e histórico, o triunfo da vida.
Que faz, concretamente, a ressurreição? Realizar plenamente nossa essência que consiste em sermos um nó de relação e de comunicação para todos os lados. A ressurreição suprime os limites de realização espácio-temporal desse nosso nó, potenciando-o ao infinito. O corpo ressuscitado vira pura comunicação e ganha uma dimensão igual a do cosmos. Por isso o corpo ressuscitado enche todo o universo e ocupa todos os lugares.
Pelo espírito estamos na lua, no sol, nas galáxias mais distantes, estamos em Deus. Mas nosso corpo não consegue acompanhar o espírito. Fica enraizado no espaço e no tempo, agrilhoado ao sistema da matéria. Voando à velocidade da luz precisamos de 8 segundos para chegar até o sol e três anos luz, à estrela mais próxima de nós, a Alfa do Centauro. O corpo ressuscitado supera a velocidade da luz. Ele está imediatamente lá onde está o nosso desejo.
O corpo assume as características do espírito e o espírito aquelas do corpo. Não deixamos o mundo. Mas penetramos mais profundamente no coração do mundo até aquele ponto onde tudo é um e para onde tudo converge na diferença.
A humanidade que está em Jesus está também em cada um de nós. Se nele se verificou tal evento de bem-aventurança é sinal que vai acontecer também em nós. Ele é apenas o primeiro entre muitos irmãos e irmãs, como atesta São Paulo. Todos nós o seguiremos e, do nosso jeito singular, ressuscitaremos também como ele na morte.
A humanidade que está em Jesus está também em cada um de nós. Se nele se verificou tal evento de bem-aventurança é sinal que vai acontecer também em nós. Ele é apenas o primeiro entre muitos irmãos e irmãs, como atesta São Paulo. Todos nós o seguiremos e, do nosso jeito singular, ressuscitaremos também como ele na morte.
Via site Leonardo Boff
As CNTP da religião.

junho 05, 2009
Buscai primeiro as outras coisas e o reino de Deus ...(9)
Agora sim!!!
Se você andava tristonho pois não recebia o dom de línguas!
Seus problemas acabaram!!!!
Chegou o curso ...
Como falar em línguas com o padre Jonas Abib!!!
Assista as lições e saia agora mesmo com este dom "divino" !!!
Via Blog Púlpito Cristão
junho 04, 2009
SEM DEUS NÃO HÁ ÉTICA!
Só há ética se há Deus. E se há Deus tudo o que Ele pede passa a ser ético, pois, sem Ele não há ética. Portanto, se Deus é amor, Deus é também ética. Assim, toda obediência da fé àquilo que Deus pede, é ético, mesmo que os sentidos humanos não possam assim entender o ato! Desse modo, Abraão cala a boca de todos, visto que, pelo ato-objetivo ele não era diferente dos demais. Ele torna-se o pai da fé pelo simples fato de ter obedecido em fé aquilo contra o que todo o seu ser se rebelava. Sua fé vence sua rebelião, mas é por existir uma rebelião-angustia na obediência da fé, que Abraão é um ser ético e diferente dos demais. Ele crê contra o desejo! E esta é a razão de eu dizer que a fé carrega em si a ética que relativiza todas as éticas objetivas; do contrario, Abraão não pode ser visto diferentemente de Manasses, que imolava seus filhos nos altares de Baal e Moloque. O louco pratica sem fé a loucura. O homem da fé é capaz da loucura, mas somente como expressão de fé-ética, pois, só será fé se for uma resposta à Palavra de Deus, mesmo que esta chegue aos sentidos como loucura. A implicação disso é que a verdadeira ética nem sempre se manifesta como ato-objetivo, mas nunca será ética se não nascer como ato-subjetivo da fé. Assim, Abraão é também o pai da fética! No fim de tudo, sempre se ouve: “Se eu não tiver amor nada disso me aproveitará”. Fé, esperança e amor são apenas separáveis nos livros de teologia, mas nunca diante de Deus! porém, o maior destes, é o amor!
Site Caio Fábio
Buscai primeiro as outras coisas e o reino de Deus ... (8)
Sabonete de Arruda! Outra coisa nova para mim.
Uma espécie Macumba Gospel Trash!!!
rs rs rs
Fonte: Soli Deo Gloria
junho 03, 2009
SANTARADOS OU SANTIFICADOS?
Leia Cl 2: 8-9.
Leu?
Veja que é digna de nota a seguinte contradição: “o mundo jaz no maligno”, e, os cristãos se entregam “aos rudimentos do mundo” como se isto fosse a “santificação”.
Buscam santificar-se no ascetismo santarado e não percebem que se utilizam de uma valor mundano— a Moral e seus derivados, que, de acordo com Paulo, são rudimentos do mundo— a fim de se tornarem santos de fora para dentro, numa espécie de pavlovianismo religioso. Essa santificação até ratinhos de laboratório aprendem!
Não é santificação, é apenas condicionamento comportamental!
O Porão do Ser, todavia, adoece e o maligno se instala cada vez mais profundamente nele, gerando lascívia, disputas, facções, invejas, juízos, medos e antagonismo ao diferente-feliz!
Quem discordar de Paulo, me escreva!
Nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade!
Via site Caio Fábio
junho 02, 2009
Professores de Ética!
É tautológico falar em falta de ética no Congresso Nacional. Os escândalos se sucedem, do deputado que está “ se lixando” para a opinião pública aos funcionários do Senado que, a exemplo de notórios senadores, ostentam um padrão de vida muito superior a seus vencimentos e à renda declarada.
Felizmente há exceções. Lástima que a indignação e o protesto de parlamentares íntegros tenham pouca ressonância nas ruas. Em geral, noticiam-se farra de passagens aéreas, castelos mirabolantes, mansões paradisíacas. Poucos tomam conhecimento da coerência de parlamentares incorruptíveis, incapazes, inclusive, de aceitar caixa dois em suas campanhas eleitorais.
A corrupção decorre da falta de caráter. Esta se manifesta, de modo especial, quando a pessoa se vê investida de uma função de poder, do policial que extorque o comerciante ou do delegado que embolsa pagamento de fianças ao empresário que suborna o funcionário público para obter licitações fajutas; do prefeito que se apropria dos recursos da merenda escolar a parlamentares que se julgam no direito de pagar, com dinheiro público, o salário de sua empregada doméstica.
Como dar um basta em tanta maracutaia? Difícil. O ser humano padece de duas limitações insuperáveis: defeito de fabricação e prazo de validade. É o que a Bíblia chama de “pecado original”. Sempre haverá homens e mulheres desprovidos de caráter, de princípios éticos, dispostos a não perder a primeira oportunidade de enriquecimento ilícito. A solução não reside no cultivo das virtudes, que tem sua importância. Fosse assim, os colégios religiosos, onde estudaram Collor e Maluf, seriam fábricas de anjos.
A solução é criar, via profunda reforma política, instituições que inibam os corruptos e mecanismos de controle popular. Em suma, tornar a nossa democracia, meramente delegativa, mais representativa e, sobretudo, participativa.
Enquanto a solução não aparece, sugiro que convidem, para ministrar um curso de ética no Congresso Nacional, Suas Excelências José Gomes da Costa, Rodrigo Botelho, Francisco Basílio Cavalcanti, Clélia Machado, Sebastião Breta e Fagner Tamborim.
O que essas pessoas fizeram não deveria ser considerado extraordinário. No entanto, frente aos casuísmos, ao nepotismo, à malversação, ao cinismo de parlamentares tentando justificar o injustificável, convém propalar o exemplo desses professores de ética.
José Gomes da Costa é gari da prefeitura de São Paulo. Ganha R$ 600 por mês. Vinte e seis vezes menos que um deputado federal. Com este salário, sustenta a si e três filhos. Dia 18 de maio último, ao varrer a rua, encontrou um cheque do Banco do Brasil no valor de R$ 2.514,95. José precisaria trabalhar quatro meses, sem nenhuma despesa, para acumular esta quantia. Procurou uma agencia do banco e devolveu o cheque. Motivo: vergonha na cara.
Gari, Rodrigo Botelho encontrou, em 26 de maio de 2008, durante Campeonato Mundial de Tênis de Mesa, no Rio, mochila com R$ 3 mil em dinheiro. Viu o nome do dono nos documentos, chamou-o pelo microfone e devolveu. Rodrigo é normal, tem caráter.
Francisco Basílio Cavalcante, faxineiro do aeroporto de Brasília, pai de 5 filhos, ganha salário mínimo. No dia 10 de março de 2004, encontrou uma bolsa de couro no banheiro do aeroporto. Dentro, US$ 10 mil e um passaporte. Se fosse juntar o salário que ganha, sem gastar um só centavo, levaria 3 anos e 4 meses para obter igual soma.
Francisco declarou: “Tem que ser assim. O que não é nosso precisa ser devolvido. Um dinheiro que não é da gente não pode ser do bem. Não pode trazer felicidade”.
Clélia Machado, 29, é auxiliar de serviços gerais e faz bico como manicure. Sozinha, cria duas filhas, uma de 7 anos, outra de 9. Sua renda mensal não chega a R$ 550. Todos os dias ela faz a faxina do banheiro do posto da Polícia Rodoviária Federal em Seberi (RS), onde trabalha há três anos. A 11 de março de 2008, encontrou, junto à privada, um pé de meia enrolado em papel higiênico. Dentro, US$ 6.715.
Clélia entregou os dólares aos policiais. Entrevistada, declarou: “Bem que podia ser meu de verdade. Mas já que não me pertencia, devolvi na hora. Era o certo a fazer.”
O gari Sebastião Breta, 43, da prefeitura de Cariacica (ES), devolveu os R$ 12.366 mil que achou num malote no lixo. O nome do homem que fora roubado estava gravado numa etiqueta. Sebastião ganha salário mínimo.
Indagado se pensou em ficar com o dinheiro, disse: “Nunca. Desde a primeira vez que vi sabia que devia devolver. Quando não consigo pagar as minhas contas fico doido, pensava o tempo todo como estaria o dono do dinheiro, imaginava que ele também não podia pagar suas contas porque tinha perdido tudo. Eu e minha mulher não conseguiríamos dormir à noite. Acho esquisito pegar o que é da gente”.
Fagner Tamborim, 17 anos, entregador de jornais na cidade de Pirajuí, a 398 km de São Paulo, ganha R$ 90 por mês. Enquanto pedalava sua bicicleta, encontrou na rua um malote com R$ 6 mil. Devolveu-o ao dono. “Vi que tinha muito dinheiro e cheques. Levei pra minha mãe, que ligou para o banco.”
O melhor do Brasil é o brasileiro, não necessariamente nossos parlamentares.
Fonte: Editora Opet
junho 01, 2009
Satisfação / Compaixão

Tirinha: Um Sábado Qualquer
Gerador de prazer e compaixão: G1
Pai Edir – Traz a riqueza perdida em sete elos.
Em conversa com meu pai há duas semanas, fiquei chocado com o relato de um caso que foi presenciado pelo mesmo na cidade de Ouro Preto em Minas.
Em uma viagem a trabalho uma senhora funcionaria do hotel onde ele se hospedou o identificou como evangélico e pediu que ele orasse por ela, pois seu filho se encontrava com grandes dificuldades.
Ela disse que seu filho começara a freqüentar a IURD (Igreja Universal do Reino de Deus), e que após ter se tornado membro da Igreja, começou a ter atitudes estranhas. Ela disse que ele começou a vender as coisas em sua casa campanha após campanha. Começou com pequenos bens, depois passou para os eletrodomésticos, até que por fim retirou da poupança conjunta com a esposa o valor de oito mil reais que era a economia de anos do casal, e ofertou em uma dessas campanhas da fogueira “santa” de Israel. Como conseqüência veio à separação, o fim de um casamento de anos.
A mistura de rituais, acompanhada de uma sedução que tem como objeto a própria ganância humana, resultou em um rapaz sem nada. Sem eletrodomésticos, sem família e sem moral, mas que tem uma mãe desesperada em buscar, em qualquer pessoa que vê como evangélico força e fé para lutar por seu filho.
Questiono-me quanto o papel dos evangélicos nesta história toda. Era parte do ministério de Cristo a denúncia. Jesus por diversas vezes confrontou os fariseus por suas vãs doutrinas e por seu comércio espiritual. O episódio mais conhecido de tal óptica do ministério de Cristo, é quando ele entra no templo e ali expulsa todos os que por lá comercializavam. O comércio era de animais e acima de tudo de caráter, pois os cordeiros vendidos ali era o objeto de confissão de pecado daquelas que os comprava. Pense comigo... Quando chegava a época da páscoa, todos os judeus escolhiam o seu melhor animal e seguia para Jerusalém para sacrificar em busca de remissão. Naquela época do ano, quando um cidadão saía com um carneiro todos logo sabiam que ele havia pecado, e ali eram confessos perante os homens os seus pecados. Quando Jesus com chicote pôs todo mundo para correr, acredito que o que mais o incomodava era a dissimulação de tal barganha.
A IURD vende uma suposta prosperidade como sendo o reino de Deus, explora pessoas mentalmente fragilizadas, e quase não há barulho. Precisamos acordar para essa situação, existem pessoas tendo suas vidas destruídas por tais mercadores da fé, na qual colocam sobre elas um jugo que elas mesmas não carregam.
Não acredito muito na possibilidade de Edir e seus camaradas de ir à outra denominação doar toda a sua poupança em qualquer campanha que seja. Não acredito muito que ele seria capaz de vender todas as suas ações da Record para ajudar os necessitados.Doar tudo vale para quem vai à IURD em uma campanha dessas, mais não vale para os que fomentam tal campanha.
Outra questão que vale ser ressaltada é; “até que ponto a Record existiria sem a IURD?”. Para mim isto tudo é uma grande confusão, não consigo identificar em que ponto Edir deixou de ser pastor para se tornar mega empresário.
Precisamos defender os pequeninos destes lobos. Aqui coloquei apenas um relato da destruição e exploração que tais mercadores da fé fizeram sobre a vida de um jovem, agora imagine quantos mais tem por ai, gente que tem perdido tudo, que tem perdido seus bens, sua moral, sua sanidade na fogueira “santa”, acreditando que em sete elos a riqueza perdida batera em sua porta.
Oro por estas pessoas, oro por uma geração que saia de suas casas com chicotes e entre nos modernos templos jogando para o alto todo tipo de barganha.
Queda - AF447 / Airfrance

Leia mais no G1.
Notícias do Possível Front (3)
