maio 05, 2009

Twitter é como o sexo

Até bem pouco tempo atrás, boa parte dos que ouviam falar do Twitter fazia cara de ponto de interrogação. Apesar de existir há três anos e contar com algumas centenas de milhares de usuários apaixonados mundo afora, o serviço de troca de mensagens durante muito tempo se manteve restrito aos aficionados de tecnologia e aos que trabalham na área digital.

O apelo de compartilhar ideias em até 140 caracteres, em resposta à pergunta "O que você está fazendo agora?", de fato foi fácil de compreender, o que levou mais de um blogueiro a comparar a experiência ao sexo: você pode ler o que quiser a respeito, olhar fotos ou assistir a vídeos, mas só saberá do que se trata quando começar a fazer.

Famosos podem ajudar a divulgar o Twitter, mas são as pessoas comuns, com seus 50, 100 ou 150 seguidores, que fazem do serviço algo potencialmente transformador. Abastecido pelos curtos - mas frequentes - comentários de seus usuários, o Twitter reúne a cada segundo um gigantesco banco de dados sobre o que as pessoas estão falando. Com isso, está se tornando o principal termômetro da web.

Uma busca no Twitter traz resultados muito diferentes de uma pesquisa no Google. Por mais eficiente que seja, o algoritmo desenvolvido por engenheiros na Califórnia não é capaz de medir o pulso da conversa global com tanta velocidade. "O Twitter é uma janela para tendências imediatas, assim como para problemas que as empresas precisam acompanhar", diz Josh Bernoff, vice-presidente de inovação da Forrester Research e coautor de Groundswell, livro sobre tecnologias sociais ainda sem tradução para o português.

Uma busca por "gripe suína" no Google trará algumas notícias e textos de referência. No Twitter, os resultados provavelmente incluirão relatos em primeira mão de moradores da Cidade do México sobre as restrições impostas à circulação de pessoas.

trechos de texto no Portal Exame
Dica Pavablog

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