julho 29, 2011

A parábola do bom Espírita.


Havia em uma das grandes cidades de nosso país, um pastor que durante três vezes por semana orava em um monte perto de sua casa. Ele havia feito este propósito de oração pelos membros sobre seu pastorado.

Em certa data quando já fazia bastante tempo na qual ele cumpria esta rotina, ele foi surpreendido por um grupo de assaltantes que lhe roubaram tudo o que carregava, e vendo que era pouco, de forma cruel e sem piedade o agrediram até ele ficar inconsciente e correndo risco de morte por conta da agregação.

Naquele exato momento não havia ninguém por perto, e os bandidos fugiram sem dificuldades e sem serem notados.

Logo após algum tempo, descia um grupo de obreiros de uma igreja local na qual também cumpriam um propósito de oração por um trabalho especifico em sua denominação e ao ver aquele senhor caído ali naquele local imaginaram que ele era mais um bêbado e não deram importância alguma.

Depois de passado os obreiros, alguns músicos e cantores de outra denominação local que se preparavam para um congresso que ocorreria nos próximos dias passaram por ele e nem notaram, pois para eles era mais um morador de rua, fato que é comum nas grandes cidades.

É assim prosseguiu ... o fluxo próximo aquele monte era grande, pessoas subiam e desciam e aquele pastor que corria risco não era notado, ele parecia invisível.

Bom ... para a sorte dele, após um longo tempo na qual ele estava ali entre a vida e a morte, veio um senhor espírita que morava na região. Ele tinha o habito de algumas vezes por mês, levantar pela madrugada e levar para moradores de rua café com leito quente e bolachas.

Naquela noite fria, ele começou sua peregrinação pelas ruas buscando pessoas na qual ele pudesse ajudar com o seu café e suas bolachas. Quando chegou perto ao monte onde os crentes oravam notou um possível morador de rua na qual nunca tinha visto ali( com o tempo, ele já era conhecido da grande maioria e sabia quem eram e seus respectivos nomes, havia inclusive ajudado alguns a se recuperarem em casas de recuperação, e centros de profissionalização). Quando se aproximou viu que não se tratava de morador de rua, ou de um bêbado e sim de um homem que havia sido espancado e corria risco. Naquele exato momento ele parou um taxi e o levou para o hospital.

Ele acompanhou aquele pastor durante toda a noite e deixou na portaria do hospital roupas e dinheiro sem ao menos saber de quem se tratava. Ele sem demonstrar sua identidade, ligou para o hospital e acompanhou a recuperação do pastor.

Quando o pastor foi liberado, ficou surpreendido ao saber que na portaria havia uma quantia em dinheiro que o ajudaria em seu tratamento, e roupas.

Bom ... a vida daquele pastor foi salva graças a caminhada e ao café com bolachas daquele espírita.

Com base nisto , deixo para vocês uma pergunta; Quem foi o irmão daquele pastor? Quem foi o seu próximo?

Pense... Jesus disse que seriamos conhecidos por seus discípulos por amarmos uns aos outros. Em Mateus 25 versículo 31 em diante ele fala sobre a importância de incluirmos os marginalizados, e disse quando fazemos a eles e como se fizemos para Ele. Em 1ª Coríntios no capitulo 13 Paulo diz, que nada sem amor tem validade ou importância, sendo assim nossas orações, línguas estranhas, sem o amor (lembrando que algumas traduções dizem caridade) não é nada.

Não creio na expiação de pecados pela caridade, pois creio que nossos pecados já foram espiados pelo sangue de Jesus, mais creio que se quisermos ter uma religião sã como dizia Tiago, precisamos cuidar dos órfãos e viúvas em suas aflições (Tiago 1:27), ou seja, cuidar de quem realmente precisa, e nos guardar das corrupções deste mundo.


Thiago Ferreira dos Anjos


BH-28/07/2011

Um comentário:

  1. Adorei Tiago esta parábola pois mostra com mt vezes somos falho na questão seguir verdadeiramente as escrituras

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